Se tem algo nesta vida que eu nunca poderei me queixar, sem
nenhuma dúvida, é da minha família.
Tenho pais tão maravilhosos que, muitas vezes, por solidariedade, eu até tive vontade de emprestar à
amigos e amigas (e emprestei), assim como minhas irmãs, minha sobrinha , a
Neidinha e até meu cunhado.
Minha casa é uma casa muito feliz. A gente vibra com tudo, faz festa por pouco, chora junto... a gente se une em pensamentos, se fala entre olhares. Nós nos abraçamos com gosto e sentimos no abraço todo nosso amor e nosso esforço. A gente está sempre junto, na alegria ou na tristeza. E conseguimos nos fazer bem, até mesmo nos momentos críticos quando um desagrada o outro.
Minha casa é uma casa muito feliz. A gente vibra com tudo, faz festa por pouco, chora junto... a gente se une em pensamentos, se fala entre olhares. Nós nos abraçamos com gosto e sentimos no abraço todo nosso amor e nosso esforço. A gente está sempre junto, na alegria ou na tristeza. E conseguimos nos fazer bem, até mesmo nos momentos críticos quando um desagrada o outro.
Eu falo muito do meu pai (não nego, sou fã número um do meu
velho), mas... se minha família é abençoada como é, tenha certeza que é por
causa dessa Terezinha aí... risonha, feliz, amável, querida, brava, dura e que
faz as melhores comidinhas do mundo.
Eu poderia morrer miserável, porém... jamais morreria sem
amor. E foi ela quem me ensinou os passos deste amor.
Quando eu era pequena, voltava da casa da minha avó paterna
bastante zangada. Eu achava que minhas primas eram privilegiadas na atenção e
nos doces. Chegava em casa e corria para reclamar no colo da minha mãe, achando
que ela fosse me dar razão. E ela sempre dizia: - Ela é mãe do seu pai. Se ela não existisse,
seu pai não existiria. É sua avó. Você a
ama. E ela a ama também. Não quero você reclamando dela.
E quando lembro disso, eu me encho de orgulho dela. Mesmo
com seu jeito simples, sempre soube nos mostrar o caminho do amor. Que nem
sempre teríamos o que gostaríamos, porém... existia naquele laço, amor....
Tem outra coisa nela que, nisso me acho tão parecida, é não
enxergar as dificuldades. Eu tinha 15 anos e disse: - Mãe. Eu quero ir para a
faculdade. Ela, com aquela carinha linda, perguntou: - O que precisa pra você
ir? Eu respondi: - Dinheiro. Ela, no meio daquele sorriso mais acolhedor do
mundo, me respondeu: - Dinheiro a gente não tem, mas... você vai pra faculdade.
E foi assim...
Parabéns, minha mãezinha linda. Não tem ideia do quanto a senhora é meu exemplo. Te amo além das palavras...
Ela me pede sempre para colocar esta música pra ouvir...