Cor, Alegria e Amor

Que a sua vida tenha cor, alegria e amor.

Entre, "sinta-se" e descubra quanta cor há em você!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dos Encontros e Das Despedidas


Me encontro nas esquinas que me despeço de você.  Eu aprendi a me perder, exatamente, quando te encontro.
Eu salto sem sair do chão, grito baixo e pra dentro, alimentando a angústia que existe no fato de ficar à procura de mim mesma. Nestas buscas sempre encontro mais de você.
Eu deixo você ir sem me ouvir e sem prestar a devida atenção no que há no nosso abraço. Deixo você ir, tão livre quanto veio, não lamento e ainda comemoro as tuas asas. São nelas que consigo ver, ainda, um pouco de mim em ti.
Apenas busco o tempo de me reencontrar e me recompor, sem demora e sem dor. Aprendi a superar. A me superar. Aprendi a guardar as lembranças onde elas devem estar. Mas não vou aprender a me esquecer.  A te esquecer.
Vez ou outra vai ver um pouco de ti nos meus versos como a cena de um reencontro da nossa história. É assim que trilho um caminho de voltas e recomeços meus, seus... nem sempre nossos... E escrevo uma nova história, um novo ciclo, cada vez mais leve, em paz e livre. E enquanto eu passo, enquanto passamos... Elevo a prece e espero que um dia, nossas asas voem um mesmo vôo.  É visto do céu este “qualquer infinito”.

Débora Andrade 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Passado, sempre presente!


Eu me esqueci. Me perdi. Me encontrei numa esquina meio distante de casa. E chovia, enquanto eu olhava para trás.
Eu não via muito bem. Não me via. Não te via. Não tínhamos sombra nenhuma. Chovia. - Sim, eu já disse que chovia.
E neste som costumeiro de resgatar a vida em passados esmiuçados entre amores e dores, eu revivo, mesmo sem ver. Mesmo sem te ver. E tentando me olhar. 
Porque, quem sabe uma dia, de tanto me esquecer, eu escreva algo novo e me esqueço de olhar pra trás. 

Débora Andrade



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Obrigada, 2012!

Eu sorri bem mais do que chorei. Lamentei as faltas e busquei sanar a saudade e me dei muitas chances, até mesmo para me arrepender.
Não mudei tanto. Tanto que, mudei outra vez. Rio de Janeiro  - Três Pontas, de 15 em 15 dias dividida entre paixões. Logo depois, Três Pontas – Rio de Janeiro e mais uma vez, dividida entre as saudades e as perspectivas.  Foi por uma boa causa. Foi por algo novo. Foi pela renovação da fé de muita gente.
Me dei tempo.
Me amei tanto que me perdi entre os amores já vividos. Parece que, realmente, eu sou o maior amor da minha vida. 2012 me brindou com um amor diferente de todos: - o próprio. E como eu ando encantada com isso.
Também me deu chances de me rever, de rever o mundo sob outra ótica. E, embora isto eu lamente um pouco, tenho me adaptado a nova pessoa, mais realista, que vive em mim. 
Conheci pessoas incríveis. Umas que, talvez, sumam da minha vida, mas, não do meu coração.
Me dei pouco aos amigos e, embora as desculpas não substituem a falta, eu me expliquei e eles que, incrivelmente, me entenderam e me fizeram ter a certeza de que tenho os melhores amigos do mundo. 2012 e eu estou na trave dos 30. Parece que, nesta etapa, a vida trata de solidificar amizades e outras coisas.
Claro, não me faltaram aventuras e, muito menos, poesias.
Hoje, dia 01, me sinto qualquer dia. Porque foi em 2012 que aprendi a lidar com as expectativas e a viver os dias bem vividos, um por vez.
Com muito orgulho, continuo sonhando. E, claro, buscando minhas realizações. “Nunca Pare De Sonhar, me diz sempre, Gonzaguinha.
Hoje tem cor, alegria e amor. E amanhã, também.