E as cores sempre voltam aos céus. E as flores não deixam de nascer.
E a vida insiste na poesia, enquanto as lamentações escrevem prosas num espaço escondido em mim.
Perde força a voz. Ganha espaço o silêncio. Numa luta que desbrava aqui no peito os caminhos de volta. Luta sem vencedor.
Fica tudo bem. Sempre fica.
A gente recolhe os sonhos e plastifica as histórias. O eterno nunca foi matéria. Abstração do mundo. O amor é.
Relembra, vez ou outra, o tamanho de um amor em rodeios. Parecia maior que eu. Parecia mais forte que nós. Mas, foi frágil. Deixou-se perder no ciclo covarde das convenções.
Amor. É imperioso. Soa gemido no vácuo da desilusão. Mas, retoma o caminho. Volta pra onde nasceu. Guarda voz e letras até o dia de nascer de novo.
É maior.
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